Microestrutura do dicionário português-chinês
1 - Os equivalentes em chinês estão apresentados em itálico, em grafia simplificada, seguidas das respectivas transliterações em pinyin, alfabeto fonético chinês, e por último pela grafia tradicional, quando diverge da primeira. 2 – Quanto às especificações diatópicas, trabalhamos com o chinês da República Popular da China (Mandarim, Hanyu, Putonghua) e sua respectiva transliteração em pinyin. Utilizada por cerca de 93% da população chinesa. Mantivemos a grafia tradicional de Taiwan, devido a sua grande representatividade.
Mandarim, hanyu, putonghua, guoyu: os vários nomes para a língua chinesa.
O termo Mandarim foi uma alcunha dada pelos portugueses no século XVI, que denotava a língua falada pelos mandatários imperiais à época. Hoje, o termo refere-se à principal família dialetal da China, falada em Beijing. A língua pertence à família linguística Sino-tibetana. Além da China e de Taiwan, ela é reconhecida como uma das línguas oficiais em Cingapura e Malásia, bem como é uma das seis línguas de trabalho da ONU.
A China estabeleceu Putonghua (i.e. Mandarim) - Língua Comum - como sua língua oficial em 1956 e incorporou a pronúncia do dialeto de Beijing, a gramática do norte e o vocabulário da literatura moderna vernacular. Taiwan também adotou a política de promoção de uma língua uniforme, mas na Ilha ela é chamada de Guoyu, cujo significado literal é “língua nacional”. Enfim, o termo Mandarim tanto designa Putonghua como Guoyu (Li & Thompson, 1989). Outra designação, também utilizada é Hanyu – língua da etnia Han (cerca de 93% da população).
Apesar da similaridade entre Putonghua e Guoyu, estas apresentam diferenças em termos de vocabulário. Isto deve-se, em parte, às diferenças políticas ocorridas a partir de 1949, e a consequente distância temporal entre o Continente e a Ilha. Por outro lado, as duas variantes estão longe de serem “uniformes”, pois a China possui uma grande população (1, 32 bilhões de pessoas, segundo o censo de 2008 ) espalhada por um território de vasta dimensão (em torno de 9 milhões de quilômetros quadrados), o qual resulta em outros seis grandes dialetos regionais como Wu, Kan, Xiang, Min, Yue (cantonês), Hakka que influenciam e afetam inevitavelmente as versões de Putonghua e Guoyu falados pelas pessoas de diferentes regiões.
Gramática
Mandarim é classificada como uma língua isolante, porque as palavras não podem ser divididas em morfemas como as línguas indo-européias. Cada ideograma consiste em um morfema. Não há distinção de gênero, número e grau dos morfemas, isso é expresso através de outro morfema. E a categorização das classes gramaticais ocorre de acordo com a posição do morfema na frase. O padrão é Sujeito – Verbo – Objeto. Não é uma língua flexiva. Não existe conjugação verbal. Isso é representado por meio de morfemas em posição de advérbio. Não há concordância nominal e nem verbal. Apesar de se dizer que o mandarim seja uma língua monossílabica, na prática uma “palavra” é expressa pela composição de dois ou três ideogramas (67 a 87%, Li e Thompson, 1989:14).
Sistema de escrita: o ideograma
Apesar das diferenças dialetais, o sistema de escrita ideográfica confere à língua chinesa a unidade linguística ainda em 250 a.C. Os caracteres chineses são a mais antiga escritura ainda em uso como expressão linguística de um povo. Os pictogramas surgiram para expressar consultas oraculares, conhecidos como Jiagu wen, inscrições em ossos escapulares e cascos de tartaruga entre os séculos XV a XIII a C., e que, desde o ano de 1899, têm sido descobertos em grande número. A chave léxica da língua chinesa é o caractere ou o ideograma, unidade mínima gráfico-semântica, coincidente com o morfema monossilábico de uma ideia, mas na linguagem moderna requer, normalmente, combinar-se com outros caracteres para formar palavras e expressões extremamente flexíveis, evitando assim o perigo de confundir-se com numerosos termos homófonos, homólogos e monotônicos. A maioria dos caracteres chineses são polissêmicos e mudam de valor gramatical segundo sua posição determinante ou determinada, ou sua função como partícula auxiliar, enclítica ou proclítica, ou por suas ressonâncias onomatopaicas. De acordo com essas diversas posições dentro da frase, um mesmo caractere pode ter a função de substantivo, adjetivo, verbo, advérbio, preposição, interjeição, etc. O número de ideogramas é entorno de 50 mil e para se ler um jornal necessita dominar entre dois a quatro mil caracteres. Os ideogramas chineses são categorizados em duas grandes classes etimológicas, conforme Shuowen jiezi (Dicionário analítico dos caracteres chineses), obra clássica para a interpretação tradicional da origem dos caracteres chineses:
Wén – Pictogramas
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Zì – grafias compostas
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Concretos
xiàngxíng
|
Abstratos
zhĭshì
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Compostos semânticos
huìyì
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Compostos fonéticos
xiéshēng
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Extensão tmológica
zhuănzhù
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Falso empréstimo
jiăjiè
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口kŏu (boca)
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十shí (dez)
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古gŭ (antigo)
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固gù (seguro)
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故 gù (causa)
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胡 hú (como?)
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1
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2
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3
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4
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5
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6
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Tabela 1: Tipologia dos caracteres chineses. Fonte: Anexo do dicionário Espanhol-chinês.
As duas grandes classes etimológicas são Wén, os pictoramas, e Zì, grafias compostas pelos pictogramas. Wén, os pictogramas, é uma classe subdividida em dois grupos: 1 - Xiàngxíng ou pictogramas concretos ou simples, que são desenhos estilizados de uma entidade concreta, como kŏu, (boca), que representa graficamente o perímetro de uma boca aberta perímetro de uma boca aberta. 2 - Zhĭshì que agrupa os caracteres que são representações simbólicas de entidades abstratas, como o caractere shí (dez), que representa graficamente as quatro direções. A classe dos ideogramas Zì é composta pelos pictogramas. Subdivide-se em quatro grupos: huìyì, xiésheng, zhuănzhù e jiăjiè. 3 - Huìyì, compostos semânticos, agrupa os caracteres que são combinações das representações gráfico-simbólicas das entidades concretas ou abstratas. Por exemplo, o caractere gŭ (antigo, velho), resulta da combinação dos caracteres kŏu (boca) e shí (dez); pois, como explica Shuowen, “o que já passou através de dez bocas - ou gerações - é antigo”. 4 - Xiésheng, compostos fonéticos, agrupa os caracteres logofônicos, que resultam das grafias dos três primeiros tipos para indicar de certa forma a significação e o som do caractere composto. Assim, no caractere gù se combinam o fonético gŭ (exemplo do terceiro tipo) e da grafia wéi, um quadrado fechado que significa “cerca, cercar, fechar”; para indicar que o caractere composto se pronuncia gù e que significa aquilo que é seguro, sólido e firme (por estar bem fechado). A maior parte dos caracteres chineses são grafias logofónicas/logogríficas. O elemento que denota sua significação se chama “radical”, e aquele que indica sua pronúncia se denomina “fonético". Os dois últimos grupos das seis classes etimológicas são derivações dos grupos anteriores. 5 - Zhuănzhù, extensão etimológica, que consiste em usar um caractere com uma significação derivada etimologicamente do sentido original. Por exemplo, o caractere gù é composto por uma parte fonética gŭ, por sua vez um composto semântico formado pelos caracteres de kŏu (boca)e shi (dez), mais a grafia pŭ, que representa uma mão batendo. O novo sintagma estende o significado primitivo para denotar “aquilo que causa algo”, “razão, causa”, “consequentemente”, “por isso”. 6 - Jiăjiè ou falso empréstimo engloba os caracteres cuja derivação homófona não tem conexão, por convenção ou por erro, com a grafia original. Por exemplo, o caractere hú, composto pelo conhecido fonético gŭ e pelo ideograma ròu, “carne”, nada tem a ver com seu significado primitivo de “papo do boi” quando é usado para significar “irracional, insensato” ou a partícula interrogativa polissêmica “Como? Quando? Por quê?”. Tais falsos empréstimos se originaram ou pela necessidade de expressar uma nova idéia, por mudanças na pronúncia do caractere, ou ainda por erros de copistas.
Simplificação da escrita
Desde a década de vinte, discute-se a necessidade da reforma da escrita chinesa, principalemnte visando a facilitar a alfabetização. Finalmente em 1956, foi promulgada uma lei para a simplificação dos ideogramas. E a partir de então, a escrita passou a diferenciar-se da escrita chamada tradicional (ou antiga), utilizada em Taiwan e Hong Kong. Os ideogramas simplificados nada mais são do que a diminuição de traços dos ideogramas, que é uma tendência de natureza da economia linguística e que já vinha ocorrendo desde a Antiguidade.
Transliteração fonética (pinyin)
Em 1958, foi promulgada a normatização para a escrita fonética chinesa em alfabeto latino (pinyin) pela República Popular da China e, em 1º de janeiro de 2009, por Taiwan. São trinta e seis fonemas. As sílabas são organizadas em termos de iniciais, finais e tons. As iniciais representam a consoante inicial da sílaba. Não existem em mandarim encontros consonantais, porém pode não vir acompanhada de vogal, enquanto vogais podem não virem precedidas por consonantes e que são descritas com iniciais “zero”. As trinta e duas iniciais do mandarim estão na tabela 1 e o repertório de combinações, 411 possíveis, estão na tabela 2.
Maneira de articulação ___________________ Lugar de articulação |
Não aspirada
|
Aspirada
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Fricativas Não aspiradas
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Fricativas aspiradas
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Nasais
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Fricativas
|
Consoantes prolongadas
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Bilabiais
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AFI Pinyin
|
AFI Pinyin
|
AFI Pinyin
|
AFI Pinyin
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AFI Pinyin
|
AFI Pinyin
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AFI Pinyin
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p b
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ph p
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m m
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Labio-dentais
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f f
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Dentais aveolares
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t d
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th t
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ts z
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tsh c
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s s
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l l
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Retroflexas
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tʂ zh
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t ʂh ch
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ʂ sh
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r r
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Palatais
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tɕ j
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tɕh q
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ɕ x
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Velares
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k g
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kh k
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x h
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Tabela 2: Fonemas das Iniciais Silábicas do Mandarim. Fonte: http://pinyin.info/index.html
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b
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p
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m
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f
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d
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t
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n
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l
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g
|
k
|
h
|
z
|
c
|
s
|
zh
|
ch
|
sh
|
r
|
j
|
q
|
x
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□
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a
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ba
|
pa
|
ma
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fa
|
da
|
ta
|
na
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la
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ga
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ka
|
ha
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za
|
ca
|
sa
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zha
|
cha
|
sha
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a
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o
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bo
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po
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mo
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fo
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o
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e
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me
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de
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te
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ne
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le
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ke
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se
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che
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she
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e
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bai
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pai
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mai
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dai
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tai
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nai
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lai
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gai
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kai
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hai
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zai
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cai
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sai
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zhai
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chai
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shai
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ai
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ei
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bei
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pei
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mei
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fei
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dei
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tei
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nei
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lei
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gei
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kei
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hei
|
zei
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zhei
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shei
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ei
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ao
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bao
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pao
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mao
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dao
|
tao
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nao
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lao
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gao
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kao
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hao
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zao
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cao
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sao
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zhao
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chao
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shao
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rao
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ao
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ou
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pou
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mou
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fou
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dou
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tou
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nou
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lou
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gou
|
kou
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hou
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zou
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cou
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sou
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zhou
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chou
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shou
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rou
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ou
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an
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ban
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pan
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man
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fan
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dan
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tan
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nan
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lan
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gan
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kan
|
han
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zan
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can
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san
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zhan
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chan
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shan
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ran
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an
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ang
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bang
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pang
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mang
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fang
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dang
|
tang
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nang
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lang
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gang
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kang
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hang
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zang
|
cang
|
sang
|
zhang
|
chang
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shang
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rang
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ang
|
en
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ben
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pen
|
men
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fen
|
den
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nen
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gen
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ken
|
hen
|
zen
|
cen
|
sen
|
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chen
|
shen
|
ren
|
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|
en
|
eng
|
beng
|
peng
|
meng
|
feng
|
deng
|
teng
|
neng
|
leng
|
geng
|
keng
|
heng
|
zeng
|
ceng
|
seng
|
zheng
|
cheng
|
sheng
|
reng
|
|
|
|
eng
|
ong
|
|
|
|
|
dong
|
tong
|
nong
|
long
|
gong
|
kong
|
hong
|
zong
|
cong
|
song
|
zhong
|
chong
|
|
rong
|
|
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|
|
u
|
bu
|
pu
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mu
|
fu
|
du
|
tu
|
nu
|
lu
|
gu
|
ku
|
hu
|
zu
|
cu
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chun
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qun ※
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xun ※
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yun ※
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Tabela 3: Realizações Silábicas do Mandarim Fonte: http://pinyin.info/index.html Notas:
- □ Representa o zero inicial (i.e. onde não é antecedido pelo som final do extremo da coluna da esquerda)
- * Quando u é inicial silábica, é escrito como w ou W, entretanto, não ocorre sem vogal, logo u, como sílaba individual é representada como wu.
- † O i em zi, ci, si é diferente dos demais usos de I, em que este é curto. É representado pelo AFI (IPA) por ɿ .
- ‡ O i em zhi, chi, shi, ri é diferente dos demais usos de I, em que este é curto. É representado pelo AFI (IPA) por ɿ .
- + Quando i é inicial silábica, é escrita como y ou Y. Ao invés de y, yn, yng, grafa-se yi, yin, ying.
- ※ Hanyu Pinyin simplificou a escrita das sílabas com o fonema ü, como em ju, qu, xu, por não ocorrer a combinação silábica entre os fonemas j, q, x com o fonema u. Duas excessões ocorrem com n e l, onde ocorrem as realizações silábicas com u e com ü. Para solucionar essa ambiguidade, tem se utilizado nv e lv, para sinalizar nü e lü. Não alterando a pronúncia.
- 1 wei: ui abreviação de uei. Grafa-se shui, por exemplo e não shuei, e dui, não duei.
- 2 wen: un abreviação de uen.
- 3 you: iu abreviação de iou. Thus, since i is written y at the beginning of a syllable, the spelling becomes you instead of yu (which would be not only misleading but wrong).
- er foi omitido da presente tabela.
Tons
Existem quatro tons em mandarim. A marcação do tom ocorre sempre em cima das vogais a, e, o e u. Primeiro tom: alto (55:), grafado com uma linha horizontal, como yī, “roupa”. Segundo tom: alto ascendente (35:), grafado com uma linha ascendente, como yí, “suspeitar”. Terceiro tom: decrescente e ascendente (214:), grafado com um “v”, como yĭ, “cadeira”. Quarto tom: alto e decrescente (51:), grafado com uma linha decrescente, como em yì, “justiça”. Ainda existe o tom curto ou neutro (sandhi) que não é marcado em mandarim. Empregado quando da repetição silábica, como em māma, “mamãe”, e as párticulas auxiliares, como de, “de”, etc.
Agradecimentos:
Os autores agradecem a participação de alguns informantes nativos em relação ao chinês tradicional, dentre os quais Yen Chi Lun e Chuang Yu Hsien, ambos radicados no Brasil desde 1995.
__________________ Fonte: Escritório Nacional de Estatísticas da China: http://www.stats.gov.cn/tjgb/ndtjgb/qgndtjgb/t20090226_402540710.htm acessado em 22 de setembro de 2009. Dialeto aqui seguimos a tradição, por se tratar de línguas faladas no mesmo território. Ver maiores detalhes em http://www.ethnologue.org/show_language.asp?code=cmn Existem variações do Mandarim/Putonghua no nordeste, no vale central do rio Yangtse, bem como na província de Sichuan. http://www.taipeitimes.com/News/taiwan/archives/2008/09/18/2003423528 |